A ler:
Apesar de admitir que há instrumentos que podem ser utilizados para captar a atenção, Fiolhais considera o segredo é a motivação. “Mas não é o professor que tem que motivar. Isso é um erro grande”, diz, acrescentando que essa perspectiva parte de uma “infantilização no ensino secundário” que se vai estendendo ao superior.
O problema estrutural vem de trás, refere: “Muitas vezes, a chave para entrar no superior são as explicações." Nessa transição entre formatos de ensino, há a questão de os alunos estarem habituados ao que Fiolhais considera ser uma forma de “paternalismo”. “O saber exige esforço, a vontade e a atenção do próprio."